Torcidas organizadas de Avaí e Figueirense são alvos de operação contra atos violentos
29/11/2024
Briga generalizada em posto de combustível motivou ação, que cumpriu 18 mandados de busca e apreensão nesta sexta-feira (29). Briga generalizada entre torcidas em agosto deste ano em Florianópolis
Reprodução
Integrantes de torcidas organizadas de Avaí e Figueirense foram alvos de mandados de busca e apreensão na manhã desta sexta-feira (29) em Florianópolis. As 18 ordens judiciais são cumpridas pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (GAECO) dentro da operação Torcida Segura, que busca combater atos de violência entre as duas organizações.
Foram encontrados durante as buscas celulares, drogas, munições de arma de fogo. O material, segundo o Ministério Público de Santa Catarina (MP-SC), "evidenciam o envolvimento dos alvos em atividades criminosas, incluindo associação criminosa e outros crimes correlatos".
A NSC TV apurou que durante as diligências, que contaram com apoio da Polícia Militar (PMSC), um integrante de uma das torcidas foi preso. O nome não foi revelado.
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A conduta criminosa dos investigados motivou a operação a partir de um confronto violento entre as torcidas na cidade vizinha de São José depois de um jogo em agosto deste ano.
"Na ocasião, os acusados participaram de uma briga generalizada, com uso de barras de madeira e ferro, deixando quatro homens gravemente feridos e causando danos significativos aos veículos envolvidos", detalhou o MPSC.
Operação Torcida Segura - material apreendido em sede de torcida organizada
MPSC/Divulgação
Os mandados são cumpridos nos endereços dos investigados e nas sedes das organizações, localizadas nos bairros Estreito e Carianos e a investigação tramita na 29ª Promotoria de Justiça da Comarca da Capital.
"Apuramos uma possível associação criminosa onde as pessoas praticam atos de violência ao redor dos estádios antes e depois dos jogos. Alguns integrantes das torcidas organizadas, infelizmente, se unem e combinam de irem a locais para brigar e para fazer a incitação à violência", detalha o promotor de Justiça Wilson Paulo Mendonça Neto.
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